As várias versões do famoso príncipe

Jenyfer Martins
30 de mai. de 2016
2 min de leitura

O Livro “O Pequeno Príncipe”, é uma obra de Antoine de Saint-Exupéry. De origem francesa, publicado em 1943, é o terceiro livro mais traduzido do mundo: 220 idiomas e dialetos. O autor, além do texto, também produziu as ilustrações originais.

No Brasil há mais de 50 edições diferentes de O Pequeno Príncipe. A história continua a mesma, mas cada livro tem algo diferente. As edições variam de cinco a noventa reais. É possível encontrar a edição de bolso, edição de luxo, edição baseada no filme, algumas com mais imagens, outras mais resumidas.

A história começa na infância do autor, quando as pessoas grandes não entendem os pequenos. Antoine de Saint-Exupéry, quando adulto, vira piloto de avião. Apesar de ter crescido, continua com as ideias de criança.

Um certo dia Antoine estava sobrevoando um deserto quando teve que fazer um pouso de emergência. É nesse momento que a história começa de verdade. O piloto é acordado por uma criança, o pequeno príncipe.

Durante a história é possível ver vários personagens, cada um com seu próprio planeta: o Rei, o vaidoso, o bêbado, o empresário, e o lampião e seu acendedor. Um dos maiores planetas que o Pequeno Príncipe visitou foi onde encontrou um senhor que escrevia livros, um geógrafo. O sétimo planeta, foi a Terra, lugar que esperava encontrar muitas pessoas. Mas como pousou no deserto, não encontrou quase ninguém.

Em cada planeta o Pequeno Príncipe descobria algo novo, mas foi na Terra que encontrou o mais diferente: a descoberta da amizade e do amor. Ele achou, perdido no deserto, o piloto Saint-Exupéry enquanto arrumava o seu avião. O Pequeno Príncipe o acompanhou até o dia que teve que voltar para seu planeta. Foi ai que percebeu a importância da verdadeira amizade.

O livro debate a perda de inocência conforme as crianças vão crescendo. Mostra as dificuldades de viver em um mundo isolado e o problema em tentar se aproximar das pessoas, já que a separação pode ser inevitável.

A percepção das crianças é poder viajar sem ter algo que as prenda. O livro faz com que possamos imaginar um mundo totalmente diferente do que vivemos.

Talvez quando uma criança conheça essa história, não consiga entender sua profundidade. Mas conforme vai crescendo, os ensinamentos do livro começam a fazer sentido. Toda criança quer ser adulto e todo adulto quer voltar a infância. Talvez, o autor queira mostrar às crianças como a infância é boa e que não é preciso ter pressa.

Em 2015, foi lançado um filme adaptado do livro, utilizando técnicas de computação gráfica e stop-motion. O diretor da produção é Mark Osborne, o mesmo de Kung Fu Panda.